Ajudando os clientes a driblar a crise
Busca por confiabilidade e baixo custo geram bons resultados para a MRS no segmento de contêineres.
Se é fato que o desaquecimento da economia nacional tem ampliado os desafios para as empresas de todo o país, por outro lado a ferrovia desponta como uma solução à conjuntura nada favorável. A busca do setor produtivo por logística de baixo custo está ajudando a MRS a construir bons resultados no transporte de cargas em contêineres.
Em maio passado, em que movimentamos nas ‘caixas’ quase 70 mil toneladas, foi registrado o melhor mês desde abril de 2011. A marca também representa um aumento de 36% com relação ao que foi realizado no mesmo mês de 2014. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, 2015 registra aumento de 23% frente a 2014.
“Vários fatores estão ajudando nesta evolução, como as reuniões semanais com o PCO, uma melhor ocupação dos trens, que está acima de 80%, e o fato de estarmos conseguindo cativar novos clientes”, avalia Guilherme Alvisi, Gerente Geral de Negócios Carga Geral. “Mas sem dúvida existe este fator conjuntural. A necessidade de otimização de custo, num momento em que a produção não está tão alta, leva clientes que nunca haviam cogitado a ferrovia como solução a nos procurar. Nosso desafio agora é mostrar que a ferrovia pode ser decisiva neste momento, e até mesmo após esse momento de baixa”, diz.
Composição sendo descarregada em Sumaré / SP
O fato de a MRS oferecer serviços para contêineres com grades fixas – ou seja, com dias e horários pré-definidos para a partida e chegada das composições – é outro elemento que torna a ferrovia uma opção extremamente atrativa. A MRS está trabalhando para alavancar novas rotas de trens de contêineres este ano, como Rio de Janeiro-Belo Horizonte, Rio-São Paulo e Santos-Jundiaí, que terá o apoio de um terminal especializado, com previsão de lançamento ainda este ano.
Aliado importante
Outro fator para a construção destes resultados de dois dígitos é a parceria com a navegação de cabotagem, que, associada aos serviços da MRS, permite uma solução completa e de baixo custo. É neste modelo, por exemplo, que estamos atendendo à LG na distribuição de TVs produzidas na Zona Franca de Manaus para o mercado de São Paulo. Os produtos chegam a Santos de navio, embarcados na Região Norte, e depois são entregues de trem no maior polo de consumo do país.
“O contêiner é que chamamos de medida unitizadora e, justamente por ser universal, otimiza demais a operação nos terminais portuários”, explica Elisa Figueiredo, Gerente de Industrializados e Granéis. “Sem mencionar o fato de que podemos transportar virtualmente qualquer tipo de mercadoria nos contêineres, abrindo um leque de prospecção muito grande. Sem dúvida, é um serviço que ajuda a equilibrar as contas dos nossos clientes, com confiabilidade, segurança e impactos ambientais e sociais muito menores”, conclui Elisa.