Com Terminal São Geraldo, MRS amplia em seis vezes sua capacidade no RJ
Operações de transporte ferroviário de cargas siderúrgicas, cimento e produtos conteinerizados ganham espaço no Rio de Janeiro com reativação de terminal
Com a entrada em operação do Terminal São Geraldo (TSG), a MRS ampliou, em seis vezes, a sua capacidade de armazenamento de cargas no Rio de Janeiro. O TSG está localizado ao lado da Rodovia Presidente Dutra, a 30 km do porto do Rio e 70 km do porto de Sepetiba.
O TSG dispõe de três ramais ferroviários ativos e 96 mil m² de área para armazenagem, dos quais cerca de 12 mil m² são de área coberta, e pátio pavimentado. Antes deste terminal ser reativado, a capacidade de armazenagem da ferrovia no Rio de Janeiro estava restrita aos 17 mil m² do Terminal do Arará, sendo apenas 3.500 m² cobertos. Agora, a MRS dispõe de 113 mil m² de área de armazenagem total no estado do Rio de Janeiro. Das três linhas do TSG, uma já está em plena operação; outras duas já entraram em fase final de ajustes.
Outra vantagem do terminal é a prerrogativa de uso do TMM, uma Estação Aduaneira de Interior, também conhecida como “porto seco”. O entreposto aduaneiro soluciona ao mesmo tempo questões de logística e – mais importante, nestes casos – de importação e exportação dos clientes da ferrovia, especialmente os de cargas conteinerizadas. Mais: as operações serão integradas e multimodais, já que os controladores do TSG atuam há sete décadas no transporte rodoviário, e complementarão os serviços ferroviários nos “trajetos de pontas”, mais curtos.
“É um serviço novo, com valor adicional para os clientes por ser completo, com a integração rodoviária e serviços associados”, resume Magela Titoneli, gerente de Logística e Planejamento de Demanda da MRS.
Embora inativo durante os últimos dez anos para cargas ferroviárias, o terminal manteve sua estrutura e equipamentos bem conservados, incluindo pórticos, guindastes e cabeamento para contêineres refrigerados.
“Hoje, o terminal está 100% operacional, inclusive para atendimento à rota Rio-BH, um fluxo estratégico que agora conta com serviços integrados de logística que são fundamentais tanto para a exportação quanto para importação de mercadorias. Agora, oferecemos mais flexibilidade, já que contamos com dois terminais no Rio de Janeiro”, ressalta Magela.
Tudo pronto para atender qualquer tipo de carga conteinerizada que entra ou sai pelo Rio de Janeiro com origem ou destino a Belo Horizonte. Produtos siderúrgicos para exportação e cimento também estão no foco.
“A capacidade média atual da MRS na região do Rio de Janeiro é de 40 vagões/dia, isso apenas em relação às cargas siderúrgicas. Com a entrada em operação do TSG, teremos espaço para simplesmente dobrar esse número. Para volumes em contêineres, o crescimento poderá ser ainda maior”, antecipa Magela Titoneli.
A MRS oferece um serviço de transporte ferroviário non-stop exclusivo para o segmento de contêineres. Possui rotas, frequências de embarque e transit-times fixos. Além da redução do custo com o frete, esta solução apresenta como vantagens a segurança da carga transportada, previsibilidade e alta confiabilidade no cumprimento dos prazos. É, também, uma solução que permite articulação com outros sistemas logísticos: pode ser a base de um modelo de transporte door-to-door, por sua integração imediata aos maiores portos da Região Sudeste.
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