MRS demonstra interesse no transporte de café
Empresa participa da maior feira do setor e oferece serviço de transporte ferroviário aos produtores
O Brasil é há quase 150 anos o maior produtor de café do mundo. É também o maior exportador. No ano passado, ajudamos europeus, norte-americanos e asiáticos a acordar ou a finalizar suas refeições com 2 milhões de toneladas do produto, que foram embarcados quase integralmente dos Portos do Rio, de Sepetiba (Tecon) e de Santos. O estado de Minas Gerais responde por 56% da produção nacional. E toda essa carga, imagine, foi transportada exclusivamente por caminhões.
Os números do setor e o inconformismo com o atual modal de escolha são as razões por trás da participação da MRS na 20ª edição da ExpoCafé, maior feira do setor, que aconteceu esta semana, em Três Pontas, no Sul de Minas.
“Embora a produção seja fragmentada, o café é sempre agregado para beneficiamento ou blendagem, então temos totais condições de montar soluções para o setor com as nossas vantagens competitivas mais clássicas, como segurança da carga, baixo valor do seguro, acesso sem filas aos portos etc.”, defende Marcelo Jesus, Gerente Comercial de Agrícolas. “Já atendemos a setores próximos, como o de fertilizantes, e temos um terminal parceiro bem localizado com relação a esta região produtora, do Sul de Minas, e que está interessado em ativar esse novo serviço. Nosso trabalho aqui está sendo o de derrubar o mito de que a ferrovia está longe demais dos cafezais”, diz.
A ExpoCafé acontece em uma fazenda, no coração de uma das principais regiões produtoras do país, e reúne produtores, exportadores e fornecedores (especialmente de defensivos agrícolas e maquinário) em três dias de evento, ao longo dos quais foram feitos cerca de R$ 200 milhões em negócios. O estilo da feira é bem peculiar: estandes abertos com máquinas e ferramentas por todos os lados, ruas de terra batida, música sertaneja ambiente e visitantes caminhando para lá e para cá de calça jeans, camiseta e boné. Por trás dessa informalidade, está na verdade um lado pujante da nossa economia, e que está em plena revolução.
“O agronegócio tem sido, nos últimos anos, o único setor a crescer no país, e aqui na feira pudemos ter uma noção mais clara de como o segmento está fazendo uso intensivo de tecnologia para produzir cada vez mais, com a mesma área plantada. Algumas aplicações são realmente impressionantes, como colheitadeiras sem motorista, controladas por satélite, por exemplo”, diz Emanuele Forastieri, coordenadora comercial da MRS e organizadora da presença da MRS na feira. “Não só os números, como o profissionalismo e busca por eficiência do setor fazem do café uma oportunidade que precisamos avaliar e considerar com atenção. Estamos aqui para entender como a ferrovia se encaixa nesse ciclo, e como o café se encaixa em nosso portfólio de agrícolas. Toda essa busca por eficiência e sustentabilidade remete, sem dúvida, ao que nós oferecemos. Foi super positivo, vamos agora amadurecer e dar andamento ao que conversamos aqui”, conclui Emanuele.
“Por ser uma exposição que não é voltada para o segmento de logística, nossa presença causou curiosidade. A receptividade com que fomos recebidos e a vontade dos produtores em conhecer as opções de transporte que a MRS oferece foi muito positiva”.