Mutirão de limpeza em Juiz de Fora busca combater o Aedes aegypti
A expectativa é de retirar cerca de 60 m³ de lixo, quantidade que, em volume, equivale a 60 caixas d´água de mil litros
O Aedes aegypti sempre foi um vilão da saúde pública por ser o vetor responsável pela transmissão da dengue e da febre amarela. Com a identificação de novas doenças como a Febre Chikungunya e o Zika Vírus, o mosquito ganhou mais destaque e combatê-lo é um dever de todos. Durante esta semana, a MRS está realizando mais um mutirão de limpeza da linha férrea em Juiz de Fora.
A ação está sendo voltada para alguns pontos críticos na região central da cidade e teve início na segunda-feira (1/2) no bairro Poço Rico, próximo à Rua da Bahia, e terá continuidade amanhã (5/2) até as proximidades do Senai, no bairro Mariano Procópio. Além de eliminar os focos da dengue e das demais doenças, a expectativa é de retirar, somente nesta semana, cerca de 60 m³ de resíduos deste local. Isto equivale, em volume, a 60 caixas d´água de mil litros.
“A ferrovia não gera lixo. Mesmo assim, até o momento, já recolhemos, aproximadamente, 45 m³ de lixo e entulho. Retiramos todo esse material da faixa de domínio para garantir o bem estar e a saúde da própria população. Por isso, é importante que a comunidade seja nossa parceira não descartando o lixo de forma irregular na ferrovia”, ressalta Paulo Sérgio Pereira, coordenador de Manutenção da Malha.
Ao todo, serão percorridos cinco quilômetros de linha férrea da região central do município.
“No mutirão, temos 20 funcionários trabalhando durante todo o dia para garantirmos a limpeza. Mas é importante ressaltar que vamos reforçar ainda mais a nossa atuação por aqui. Em março, este trabalho será retomado e terá como foco a região entre a rodoviária da cidade até o bairro Benfica”, finaliza.
Além da eliminação de possíveis focos do mosquito e recolhimento do lixo residencial e entulho, em alguns pontos foi realizada a roçada da vegetação e o reforço na vedação da faixa de domínio.
Saiba mais
O lixo e o entulho descartado irregularmente às margens da linha férrea, além de serem abrigos para roedores, insetos e outros animais, podem acumular água trazendo diversos problemas para as comunidades. Saiba mais sobre este assunto aqui.