Trem de carga tem papel fundamental no desenvolvimento da economia
Operando hoje com excelentes níveis de segurança e eficiência, a malha ferroviária brasileira é fundamental para a competitividade da nossa indústria, oferecendo custos bem mais atraentes, inclusive para as exportações. A MRS, por exemplo, transporta atualmente cerca de 15% de todas as exportações brasileiras.
Como já é amplamente conhecido, o modal ferroviário tem vantagem, em termos de custo, sobre outras opções de transporte de carga em escala, que pode chegar, em alguns casos, a uma redução de até 20%. Para se ter ideia, um trem expresso da MRS, que é usado para o transporte de contêineres, é equivalente a uma frota de 50 caminhões. Já o trem de minério que, normalmente, possui 134 vagões transporta o peso equivalente a 500 caminhões.
Mobilidade urbana e desenvolvimento regional
O modal ferroviário, portanto, contribui com a mobilidade urbana, minimizando o congestionamento nas estradas. As ferrovias já estão gerando, aproximadamente, 45 mil empregos diretos pelo país, o que representa um aumento de 170% sobre os níveis observados em 1997. Além do aumento no número de empregos diretos nas ferrovias, há uma demanda crescente de mão-de-obra na indústria ferroviária nacional para a fabricação de vagões, locomotivas, equipamentos especiais e centenas de componentes.
O trem promove desenvolvimento dos municípios pelo interior do país, atraindo parceiros de negócios para estas localidades e estabelecendo novos polos regionais de negócios. Os investimentos no setor também são elevados. Desde 2011, a MRS, por exemplo, vem investindo perto de R$ 1 bilhão por ano em ampliação da sua capacidade, manutenção e segurança.
Sustentabilidade
Do ponto de vista ambiental, a ferrovia também tem se mostrado ser uma solução com impactos menos intensos. Menos motores de combustão em funcionamento significam menos consumo de combustível e menor emissão de poluentes. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o consumo de combustível por tonelada transportada em uma ferrovia moderna equivale a apenas um quinto do consumo em uma rodovia igualmente moderna.
Com relação à emissão de poluentes, o Instituto Ilos, especialista em logística, comprovou que os trens de carga emitem 70% menos dióxido de carbono (CO2) e 66% menos monóxido de carbono (CO) do que os caminhões.
A ferrovia é uma opção para driblar a crise
Diante deste cenário, é fundamental que, cada vez mais, produtores agrícolas e indústrias em geral avaliem a ferrovia como uma opção real e concreta para sua logística. Atentas ao potencial deste mercado e às necessidades das empresas, a MRS vem desenvolvendo soluções sob medida para os seus clientes. Esta é uma das prioridades do trabalho desenvolvido pela empresa.
Para se ter ideia, a companhia implantou o serviço de transporte ferroviário non-stop exclusivo para o segmento de contêineres, com rotas, frequências de embarque e transit-times fixos. Esta solução foi desenvolvida com foco nos fluxos de transferência entre terminais portuários e terminais no interior, em ambos os sentidos. Além da redução do custo com o frete, esta solução apresenta vantagens como a segurança da carga transportada, previsibilidade e alta confiabilidade no cumprimento de prazos.
Apenas no primeiro trimestre de 2015, o transporte de contêineres cresceu 23% se comparado com o mesmo período do ano passado
A malha ferroviária brasileira também já vem contribuindo para algumas empresas driblarem a crise, buscando uma logística com menor custo. Apenas no primeiro trimestre deste ano, por exemplo, o transporte de carga em contêineres realizado pela MRS cresceu 23% sobre o mesmo período do ano passado. Com foco na diminuição de custos, as empresas estão optando por conhecer essa nova solução logística. O desafio da MRS será mostrar para estes clientes que a ferrovia pode ser decisiva também no futuro, com a economia mais aquecida.
Pensando nisso, a empresa está trabalhando para alavancar novas rotas de trens de contêineres ainda em 2015, como Rio de Janeiro / Belo Horizonte, Rio de Janeiro / São Paulo e Santos / Jundiaí, que terá o apoio de um terminal especializado, com previsão de lançamento neste ano.