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24/set/2015

De Anápolis a Santos, MRS transporta soja em contêineres

No segmento de Papel e Celulose, transporte conteinerizado cresceu 120% no comparativo entre os primeiros semestres de 2014 e 2015

Nos últimos dois meses, a MRS deu início ao transporte ferroviário (da safra 2015) de soja por contêineres. São, por enquanto, de 40 e 50 contêineres semanais, que representam algo em torno de 5 mil toneladas. A operação, de trecho longo, é feita em parceria com um operador logístico e outra concessionária de trens a partir de Anápolis, no estado de Goiás. O transbordo é feito nos terminais de Sumaré, em São Paulo; de lá, as cargas descem até o porto de Santos, onde são exportadas por navios.

“Esse tipo de operação amplia o escopo de atuação da MRS com grandes traders agrícolas, que precisam fechar cargas unitizadas para escoamento em portos que não dispõem de silos e/ou terminais graneleiros para armazenagem”, explica a gerente Comercial de Industrializados e Granéis, Elisa Figueiredo. “Embora com volumes ainda pequenos, o potencial de crescimento é grande para o transporte de commodities agrícolas por contêineres ao longo dos próximos meses da safra”, acrescenta.

Os números comprovam que o transporte de contêineres vem se consolidando cada vez mais nas soluções de transporte da ferrovia. No segmento de transporte conteinerizado de Papel e Celulose, por exemplo, a companhia saltou de 3.112 TEUs para 6.858 TEUs no comparativo entre os primeiros semestres de 2014 e 2015, o que corresponde a um aumento expressivo de 120%.

O fato é que o transporte ferroviário por contêineres tem apresentado diversas vantagens, a começar pelo custo, entre 15% e 20% abaixo dos praticados em soluções com base rodoviária (em termos gerais, os ganhos variam dependendo da distância e do desenho logístico global). Além disso, há a questão da confiabilidade, graças a baixos índices de acidentes operacionais e alta disponibilidade dos ativos – material rodante e malha são pontos fortes em que a MRS se destaca no cenário nacional; da previsibilidade, já que a companhia dispõe de um serviço expresso para trens de contêineres com datas e horários fixos para partidas e chegadas; e da segurança, com índices históricos praticamente nulos de roubo de cargas na malha da ferrovia.

Outro ponto extremamente favorável é a produtividade: o contêiner é a medida unitizadora da logística, que facilita as operações em portos, no Brasil e no mundo inteiro – a rigor, qualquer carga pode ser transportada dentro das “caixas”.

 “Neste momento, com a demanda mais fraca e as margens cada vez reduzidas, o que importa para as empresas – nossos clientes – é diminuir as despesas e garantir a rentabilidade”, resume Elisa.