MRS realiza mutirão de limpeza da ferrovia em Barra do Piraí
Expectativa é de retirar 70 m³ de lixo e entulho da linha férrea na cidade
Sete quilômetros de malha ferroviária estão passando por limpeza em Barra do Piraí/RJ. O trabalho, resultado de um esforço conjunto entre a MRS e a prefeitura, teve início nesta segunda-feira, 13, e se estenderá até o final dessa semana. Três caminhões de lixo já foram recolhidos até o momento.
Ao todo, dez funcionários da MRS e oito da prefeitura estão percorrendo a malha ferroviária da região.
“O trabalho conjunto com as prefeituras, principalmente, envolvendo essa questão do lixo na ferrovia, tem sido uma tendência. Como, de forma geral, o recolhimento e a destinação adequada do lixo é uma atribuição da municipalidade em todo o país, estamos aproveitando os recursos que eles possuem, que é a mão-de-obra e maquinário”, explica Rosa Cassar, gerente geral de Relações Institucionais para a região.
Para que os funcionários da instituição pública pudessem trabalhar na faixa de domínio da ferrovia, eles participaram, na segunda-feira, de uma reunião na qual receberam orientações de segurança em uma reunião realizada na Secretaria de Educação de Barra do Piraí.
“Nossa expectativa é de recolher, ao longo dessa semana, cerca de 70 m³ de entulho e lixo da faixa de domínio. Isto equivale a 70 caixas d’água de mil litros cada. Fazemos este trabalho porque o lixo, indevidamente despejado na linha férrea, pode entupir as canaletas de drenagem da ferrovia e provocar acidentes. Além disso, ele também pode atrair vetores de doenças: um perigo para a população”, ressalta Lucas Fernandes, coordenador de Manutenção da Malha para a região.
Além disso, durante essa semana, estão sendo distribuídos flyers para a população local e estão sendo realizadas palestras para promover a conscientização de algumas pessoas que ainda descartam o lixo indevidamente na ferrovia.
“A ferrovia não gera lixo. Por isso, tão importante quanto recolher o entulho descartado é convencer esta minoria, que ainda comete este tipo de delito, a não continuar com essa prática criminosa”, diz Alessandro Santos, analista de Meio Ambiente da companhia.