Número de acidentes se mantém estável no primeiro semestre

Nos primeiros seis meses de 2020, foram registrados 45 acidentes ante 46 em 2019

O número de acidentes na malha da MRS se manteve estável no primeiro semestre de 2020, ante o mesmo período de 2019: foram registrados 45 casos entre janeiro e junho de 2020 ante 46 casos no mesmo período de 2019. Os acidentes são abalroamentos e atropelamentos ocorridos em trecho corrido ou em passagens em nível ao longo da malha sob concessão da empresa. A leve redução registrada é positiva, mas ainda indica que há oportunidades de reduzir mais o número de casos, por meio de maior envolvimento de toda a sociedade na adoção de hábitos prudentes no relacionamento com a ferrovia.

A análise dos dados indica que houve algumas mudanças na distribuição e perfil dos casos. Um dos pontos que chama a atenção é aumento no número de abalroamentos: 19 em 2020 e 7 entre janeiro e junho de 2019. Os números de abalroamentos em 2020 – uma média de cerca de 3 casos por mês no primeiro semestre – estão mais próximos daqueles registrados historicamente. O número de atropelamentos está em linha com o ano passado, sendo que há algumas regiões, como Juiz de Fora e as cidades do Vale do Paraíba (São Paulo), com números, até o momento, em queda nesse tipo de ocorrência.

“Os acidentes ferroviários não seguem um padrão específico. Acreditamos que as medidas de isolamento social têm tido um efeito na redução de atropelamentos em Juiz de Fora, por exemplo, mas também vemos que, mesmo com a quarentena, houve aumento nos casos de abalroamento. Isso só reforça que o importante para a segurança ferroviária é o respeito à legislação vigente e a adoção de comportamentos prudentes”, diz o gerente de Segurança Operacional, Filipe Berzoini.

Distribuição por estados
A malha MRS é distribuída por três estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) e está presente em 105 municípios. A distribuição dos acidentes do primeiro semestre de 2020 pelos estados foi: Rio de Janeiro registrou 22 casos, Minas Gerais teve 18 e em São Paulo foram cinco ocorrências. Em 2019, essa mesma distribuição foi de 15, 18 e 13 casos, respectivamente. As cidades que registraram maior número de casos foram Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, com 5 acidentes, e Juiz de Fora, em Minas Gerais, com 4, seguidas pelas cidades mineiras de Ibirité e Mário Campos, e pelas fluminenses Três Rios e Barra Mansa, todas com três (3) casos cada.