MRS e Contrail registram alta de 50% na movimentação
Números superaram o atingido em setembro de 2020. Redução de emissão de CO2 também é um marco, viabilizado pelos benefícios do transporte ferroviário na multimodalidade
O Terminal Intermodal de Jundiaí (TIJU), da Contrail Logística, vem acumulando recordes mês a mês em 2021. O primeiro recorde do ano em movimentação de carga pela ferrovia aconteceu em maio, com um volume 52% maior do que o registrado no mês anterior.
“Com a parceria da MRS Logística, que faz o transporte ferroviário, o volume registrado em setembro superou em 50% a movimentação de carga em relação a setembro de 2020. Os números mostram o aquecimento da economia: as movimentações em exportação vêm superando a importação”, comenta o diretor comercial da Contrail, Diego Bueno. “Estamos muito otimistas com a aproximação da Black Friday: estamos abastecendo nosso terminal com contêineres para atender nossos clientes. Já prevemos que os números de outubro tragam novo recorde de movimentação”, avalia.
Para a MRS, a parceria com a Contrail Logística é bastante importante. A MRS oferece soluções logísticas multimodais em parceria com o TIJU desde 2017. O espaço tem localização estratégica, que permite atender a clientes variados na Carga Geral como as indústrias de eletroeletrônicos e de bens de consumo.
“A MRS tem buscado, a cada ano, ampliar ainda mais a participação da Carga Geral no mix de carga transportada pela empresa. A parceria com o TIJU e a Contrail é essencial para isso e estamos vendo, mês a mês, os volumes crescerem na operação multimodal do terminal. Isso é um reflexo de muitos fatores e entre eles estão as vantagens que a ferrovia oferece: previsibilidade, segurança para a carga e um menor impacto ambiental, algo cada vez mais importante para a sociedade e para as empresas”, afirma o gerente de Contas Comerciais da MRS, Rodrigo Carneiro.
O aumento do uso da ferrovia para escoamento das cargas, impacta diretamente a emissão de carbono.
“A matriz de transporte no Brasil é predominantemente rodoviária e isso tem um impacto altíssimo. Aqui no TIJU, com apoio da MRS Logística, estamos conseguindo reverter esse impacto ambiental movimentando as cargas pela ferrovia: em setembro, com nosso recorde de movimentação, conseguimos reduzir em 78% a emissão de gás carbônico”, explica Bueno. “Este cálculo foi comparado ao modal rodoviário: se tivéssemos transportado todo o volume de carga do mês de setembro pelas estradas”, completa.
Diego Bueno reforça, ainda, que, graças à ferrovia e ao TIJU, a multimodalidade é uma realidade sustentável para as empresas que operam no Porto de Santos. Entre as principais cargas, estão produtos eletroeletrônicos, celulose, siderurgia, bens de consumo e autopeças.