Integrantes da ANTT, ANTAQ, TCU e SPA visitam ferrovia que dá acesso ao Porto de Santos em trem da MRS

Foram apresentados os investimentos já realizados na região, além dos recursos previstos na renovação da concessão para suportar o crescimento dos volumes movimentados pela ferrovia até o maior porto da América Latina

O novo contrato de concessão prevê uma série de investimentos estruturantes para a logística ferroviária da Região Sudeste. Boa parte desses recursos estão destinados às soluções para a integração operacional, garantia da capacidade e mitigação de conflitos urbanos no acesso ao Porto de Santos. Com o objetivo de acompanhar o andamento e conhecer de perto os projetos, representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Santos Port Authority (SPA) embarcaram em um trem da MRS, com lideranças de áreas estratégicas da companhia, e puderam tirar dúvidas e oferecer suas contribuições.

“A visita da comitiva à Baixada foi fundamental para apresentarmos o desafiador portfólio de investimentos obrigatórios para o trecho. São investimentos que estão em curso e para os quais já temos entregas para o primeiro ano do contrato, que irão gerar capacidade, produtividade e aumento da segurança nos trens que acessam o Porto de Santos”, comenta o gerente de Regulação João Celso.

O portfólio de investimentos da MRS para a Baixada Santista será aplicado em construção de novos pátios ferroviários, ampliação dos pátios já existentes, modernização e instalação de novas estruturas de sinalização, instalação de um complexo de oficinas de vagões e locomotivas, posto de abastecimento e rotunda, além disso, uma série de investimentos de interesse público, como a construção de passarelas e muros de vedação de segurança no Guarujá, construção de viaduto na Vila dos Pescadores, em Cubatão, além das obras de drenagem em Santos com o objetivo de auxiliar o município na eliminação das enchentes na entrada da cidade.

Os projetos previstos para o acesso ferroviário ao maior porto da América Latina têm o objetivo de capacitar a malha ferroviária para suportar o crescimento dos volumes transportados, não somente pela MRS, mas também por outras ferrovias que acessam o cais santista. Em 2021, 51 milhões de toneladas passaram pelos trilhos da MRS em direção ao Porto de Santos. As projeções para 2056 é chegar na casa das 110 milhões de toneladas.

“O nosso primeiro contrato com a União não trazia qualquer exigência de investimentos na ferrovia. Mesmo sem a obrigação em contrato, a MRS investiu algo em torno de R$ 1 bilhão na região da Baixada Santista desde quando assumiu a concessão. Esses investimentos permitiram que o volume transportado pela ferrovia na Baixada Santista crescesse mais de 10 vezes. Eram 5 milhões de toneladas e chegamos a 51 milhões, em 2021. Com as iniciativas para a região, previstas na renovação da nossa concessão, aliadas aos projetos para a Região Metropolitana de São Paulo, como a segregação de linhas entre trens de carga e de passageiros em trechos compartilhados com a CPTM e a construção dos polos intermodais da Mooca e Lapa, a ferrovia deve ampliar ainda mais a sua presença no atendimento às demandas do Porto de Santos para todos os tipos de carga”, explica o presidente da MRS, Guilherme Segalla de Mello.

Todos esses investimentos possibilitarão que o volume de Carga Geral transportado na malha da MRS dobre e também que a empresa multiplique por 7X o volume transportado de todo o tipo de carga em contêineres ao longo das próximas décadas. Assim, a companhia contribuirá para uma maior diversificação da matriz logística nacional em linha com a intenção recém-divulgada pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, que é elevar a participação do modal ferroviário para 40% até 2035.

Por MRS