MRS apresenta os atributos da ferrovia na Expo Scala

Elisa Figueiredo representou a MRS
Por mais incrível que possa parecer, a ferrovia não é conhecida, nem cogitada como opção logística, por diversos setores importantes da nossa economia. Algumas décadas de orientação rodoviária contribuíram para isso, e é por este motivo que a MRS tem se preocupado em estreitar os laços com alguns segmentos, como o de importadores e exportadores, pensando especialmente na carga geral. Este foi o objetivo de palestra proferida por Elisa Figueiredo, gerente de Contas Comerciais para cargas conteinerizadas, na Expo Scala, uma das maiores feiras de negócios sobre comércio exterior do país.
Entre outros pontos, Elisa destacou os atributos que fazem da ferrovia a melhor opção logística, especialmente num momento de desaceleração econômica e busca por custos mais baixos para a indústria.
“Mudamos nosso modelo de operação pensando neste serviço bastante peculiar que é o de contêineres, firmamos parcerias muito sólidas com novos terminais intermodais, temos investido de forma sistemática nos últimos anos. Temos realizado testes todos os meses com novos clientes, oferecendo confiabilidade, baixos custos, baixos impactos”, resumiu Elisa.
A apresentação da MRS mostrou aos produtores da região dados como o share de 25% das operações ferroviárias no Porto de Santos e o crescimento na rota Sumaré (onde baseamos nossos fluxos de contêineres) até Santos. Foram abertas quatro novas frequências recentemente e já são dez trens semanais, no sistema de grade fixa, nos dois sentidos. Conquistamos 20 novos clientes nesta rota, com cargas regulares, e o recorde histórico de transporte foi quebrado.
Esta visão das vantagens competitivas da ferrovia foi corroborada por outro palestrante do painel, Fábio Siccherino, diretor comercial do terminal Embraport, onde a MRS começou a operar em abril deste ano.
“Aquele importador-exportador que não quiser correr o risco de ter sua carga parada horas e horas na fila, deveria adotar uma solução com o modal ferroviário ou da cabotagem. Sem mencionar a segurança das cargas. Temos zero de sinistro na ferrovia, enquanto no modal rodoviário os índices têm aumentado”, disse Siccherino, que explicou como o terminal foi pensando para ter a integração ferroviária desde sua concepção. “Não poderia ser de outra forma”, afirma.
A região metropolitana de Campinas é altamente industrializada, com produção diversificada, e conta com a presença de empresas de pesquisa e tecnologia, sem mencionar a Unicamp, uma das maiores universidades do país. Este complexo responde por 1,8% do PIB nacional e por nada menos do que US$ 8 bilhões em comércio exterior, segundo dados da Codesp, que administra o Porto de Santos. São números que demonstram a imensa necessidade de uma logística barata, limpa, eficiente e confiável, como só a ferrovia oferece. Cartão de visitas entregue. Vamos estar prontos para quando o telefone tocar e a carga aparecer.
- Quer conhecer a operação Sumaré-Santos, em linhas gerais? A MRS TV já esteve lá. Clique aqui e confira.