Otimização de recursos gera eficiência para a MRS
A MRS reduziu os custos e aumentou a produtividade dos veículos rodoviários de sua frota. Os ganhos foram viabilizados depois de um projeto de aperfeiçoamento operacional da utilização dos carros. O estudo foi feito no início deste ano, através da medição de informações históricas do sistema de telemetria e os resultados já começam a aparecer.
A equipe, formada pela gerente Inessa Brugiolo, pelo coordenador Geraldo Gonçalves e pelo analista Daniel Lourenço, analisou a quilometragem diária e o resultado do cruzamento do custo mensal de locação com o custo de locação “rent a car” (por um período menor).
Antes da realização do estudo, toda a gestão de veículos leves era descentralizada nas áreas de atuação da MRS. Após a implantação, o gerenciamento passou a ser centralizado na Gerência de Serviços Compartilhados, através da reestruturação da célula de veículos, incluindo atendimento 24 horas, diariamente.
“Entre os resultados obtidos pela aplicação do projeto estão a redução da frota em 12% e o aumento da utilização de veículos de 44% para 75%. Tal desempenho permitiu uma economia real de R$ 415 mil em 2015 e uma expectativa de mais de um milhão de reais para 2016”, destaca o coordenador de Serviços Compartilhados Geraldo Gonçalves.
O passo a passo
A gerente de Serviços Compartilhados, Inessa Brugiolo, explica que a partir do cruzamento dos dados, a equipe pode verificar os veículos com boa taxa de utilização diária.
“Devido às características da operação, consideramos nesta categoria os que transitavam acima de 30 km por dia. Além disso, levamos em conta o custo mensal de locação inferior ao preço de locação ‘spot’ (pontual), de acordo com os valores contratados”.
Após a conclusão da análise dos veículos bem e mal utilizados, a equipe estudou três cenários de atendimento para a demanda e os impactos em custo, os quais foram definidos pelos envolvidos no projeto como conservador, que seria atendido em 100% da demanda por frota locada mensal; agressivo, atendido pela melhor relação de custo; e moderado, modelo intermediário entre os dois anteriores.
“Diante das três opções, optamos pela implantação do cenário moderado, devido à maior flexibilidade de atendimento às demandas, principalmente no período de implantação e maturação da solução”, conclui Inessa.