MRS amplia transporte de siderúrgicos em SP

A MRS começou a atender, no fim de novembro, um novo cliente no segmento de siderúrgicos: a Maxion (produtora de vagões). O atendimento é feito no terminal da empresa, em sua própria sede, em Cruzeiro (SP). A planta do cliente, que antes tinha o modal rodoviário como única opção para receber produtos siderúrgicos, agora conta também com a ferrovia.Através deste local, a empresa escoa a produção de chassis, rodas e componentes estruturais para veículos leves e pesados.

“Estamos sempre buscando opções para aumentar nosso ‘share’ (fatia de participação no mercado) no segmento de carga geral, principalmente no mercado interno de siderúrgicos. Este início de operação é, sem dúvida, mais um importante ganho no aumento de volume”, destaca a analista de Projetos Flávia Junqueira.

Anteriormente à construção deste desvio, as bobinas eram compradas de seus fornecedores e seguiam de caminhão até uma empresa beneficiadora em Volta Redonda, onde eram cortadas e reenviadas como chapas à Maxion. O projeto logístico foi reestudado pela empresa, que, devido a mudanças estratégicas, passou a processar as bobinas desde julho deste ano, eliminando assim um elo na cadeia logística, até então feito em Volta Redonda.

“É uma marca importante para nós, não apenas por retomar o atendimento por ferrovia a um antigo cliente da MRS, mas também por abrir portas para transportarmos o produto final da Maxion, ainda em estudo”, avalia o gerente de Projetos Comerciais, Rodrigo Gama.

O projeto de revitalização do ramal ferroviário da Maxion passou a permitir o escoamento do material, através da ferrovia, até Cruzeiro. As bobinas agora são carregadas em outro estado, transportadas pela VLI até Lafaiete Bandeira (MG), onde são transbordadas para os vagões MRS que concluem o trajeto até Cruzeiro (SP).