Francisco Lima, um ferroviário padrão
Por Raphael Marins, gerente geral de PCCO
Francisco Lima, carinhosamente conhecido como Chico, tem uma bela, longa e histórica vida na ferrovia, o que o leva a ter participado, inclusive, da trajetória de inúmeros ferroviários. Aprendemos, dentro da ferrovia, que o verdadeiro ferroviário é aquele que é incansável, que busca soluções inovadoras e que tem um enorme prazer de ensinar aos novos colegas, formar a nova geração. Se isso for verdade – e eu acredito muito nisso -, Francisco Lima é, na essência, um Ferroviário Padrão.
Iniciou sua trajetória na ferrovia no ano de 1983, na extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), no município de Conselheiro Lafaiete (MG), onde começou sua relação com a operação ferroviária, mais especificamente com o Centro de Controle Operacional (CCO). Apenas para relembrar um pouco da história, nessa época os licenciamentos dos trens eram feitos de forma descentralizada, com os famosos Seletivos.
Em 1992, foi iniciado o projeto de centralização da operação em Juiz de Fora (MG) e Chico não poderia ter ficado de fora dessa grandiosa mudança na operação ferroviária no Brasil. No novo Centro de Controle, atuou como controlador, analista e supervisor, até chegar ao cargo que melhor descreve suas características: Especialista Ferroviário.
Já em 1996, participou da transição da RFFSA para MRS e conseguiu fazer a transição de maneira muito construtiva, entendendo, de forma clara, os objetivos da nova empresa, com comprometimento e sem perder a essência ferroviária que já corria em suas veias. Ao longo de toda a jornada, há muitas conquistas e histórias de sucesso para serem contadas, o que é comum na vida de um ferroviário, mas também houve uma série de dificuldades e é nessas horas que profissionais como Francisco Lima demonstram o seu valor: inquietude, coragem, sentimento de dono, otimismo e comprometimento são apenas algumas poucas características, entre tantas outras, que faço questão de destacar.
No ano de 2010, uma mudança em curso revolucionaria o Centro de Controle Operacional, desde a tecnologia utilizada, já que iniciávamos uma operação com o sistema CBTC, até o próprio layout que passava por reformulação. Estávamos mudando totalmente a forma de licenciar os trens, o que demandaria treinamento para todos os controladores, por se tratar de uma iniciativa pioneira da MRS, a primeira ferrovia de carga no mundo a usar o CBTC. E lá estava Chico, mais uma vez. Uma das referências técnicas que viabilizaram a mudança e, sem dúvida, ter o Chico ao nosso lado nos deu a segurança necessária para assumir tamanho desafio.
Hoje a MRS tem um Centro de Controle moderno, que, há mais de 16 anos, opera sem qualquer ocorrência ferroviária, isso em uma das malhas mais densas do mundo.
Obrigado, Francisco Lima. Obrigado, Chico. Por estar conosco e por fazer parte de toda a história da MRS. Por ser padrão.
Ferroviário Padrão de Carga
Francisco Lima é o colaborador indicado pela diretoria da MRS à categoria de Ferroviário Padrão de Carga no Prêmio da Revista Ferroviária. Seu voto pode fazer a diferença para consagrar o Chico como vencedor do prêmio, para isso, inscreva-se como integrante do Colégio Eleitoral neste link e deixe seu voto.
O Colégio Eleitoral do Prêmio Revista Ferroviária é formado por profissionais do setor que trabalham em empresas operadoras, fornecedores e associações de classe e, por isso, estão aptos a participar do seleto grupo que escolhe os melhores do setor.