Velocidade e eficácia: conheça o projeto de atualização da VMA na MRS

Na MRS, valorizamos a constante busca pelo conhecimento e melhoria contínua dos processos. Com isso, alcançamos resultados, batemos recordes, inovamos e trilhamos novos caminhos. Um exemplo é o Projeto de atualização da VMA (Velocidade Máxima Autorizada), implementado no último mês pela Gerência de Engenharia e Normatização de Operações e Gerência Geral de Tecnologia da Informação. 

O desenvolvimento e implantação da solução só foi possível devido ao empenho e parceria das equipes da Engenharia de Manutenção, do Centro de Controle da Manutenção e do PCO.

Assim como na rodovia, onde é regulamentada uma velocidade máxima de circulação, a VMA para a ferrovia é a velocidade máxima autorizada que resulta do cruzamento entre a velocidade máxima permitida para determinado trecho e a permitida para uma determinada composição. 

São diversos os parâmetros que podem influenciar na definição de uma VMA. Para a definição da VMA nos trechos ferroviários são consideradas as características específicas de cada trecho (raio de curva, inclinação, etc.) e os níveis de manutenção aplicados na via. Quanto à definição da VMA para as composições, são levados em consideração os tipos de vagões presentes com suas diferentes características (capacidade de carga, comprimento, proprietário, etc.), a lotação dos veículos (carregados ou vazios), o tipo de carga transportada, entre outras.  

Alinhados ao referencial estratégico da empresa, diversos estudos são conduzidos pelas Engenharias de Operação e Manutenção, PCO e PCM da MRS, com o intuito de possibilitar que os veículos ferroviários circulem em maiores velocidades (redução de ciclo) de forma a otimizar a utilização da frota existente como também evitar a aquisição de novos ativos. Esses estudos são cada vez mais específicos e demandam que os sistemas evoluam para comportar e transmitir para a prática toda a complexidade dos parâmetros considerados nas liberações de VMA, normatizadas na Especificação Técnica EPS-GNO-0002 – VMA na MRS. 

Pensando nisso, o novo processo de cálculo de VMA implementado no SISLOG traz a agilidade e flexibilidade necessárias para conseguir atender as demandas e as novas regras definidas pela Especificação Técnica da VMA na MRS. No sistema que até então realizava o cálculo da VMA (SIC), pelos parâmetros apresentados nos cadastros, já não era possível colocar em prática as últimas liberações de VMA sem a necessidade de alterações no código do sistema. Logo, esta e novas alterações demandariam um tempo e esforço elevados.

Com o cálculo sendo realizado pelo Sislog é possível rapidamente cadastrar, segundo diversos parâmetros, a velocidade de determinado vagão para trechos específicos, trazendo agilidade, flexibilidade e maior confiabilidade ao processo. Com esta solução foi possível colocar em prática a liberação de VMA dos vagões plataformas na Linha do Centro e Ferrovia do Aço, permitindo que estes vagões circulem praticamente na mesma velocidade dos trens de minério, reduzindo o número de interferências e contribuindo para a otimização da circulação dos nossos ativos. 

De acordo com Marcos Grossi da GGTI, a mudança da VMA para o Sistema de Logística foi um passo essencial para atender as expectativas da Engenharia: “Devido à grande complexidade das regras presentes na EPS e a importância que a VMA tem para a Operação Logística da MRS, entendemos que precisávamos dar um suporte maior a esta solução, visto que somos responsáveis pela comunicação direta com o CBTC. Portanto, além de fazer com que a nova solução seja um alicerce mais forte para todo o futuro estratégico da empresa, é essencial viabilizar uma maior integridade e confiabilidade dos dados que são enviados ao bordo das locomotivas, de forma que atendam a agilidade demandada pelo nosso transporte ferroviário.”, enfatiza. 

Dada a complexidade da solução e criticidade do tema, foi necessário um grande volume de testes em ambiente de homologação seguido de um período de operação assistida.

“Nesta nova solução é possível rapidamente cadastrar, por exemplo, a velocidade de um determinado tipo de vagão segundo os seus vários parâmetros nos diversos trechos existentes na ferrovia. Com a lógica desenvolvida, o sistema já disponibiliza as informações dos limites de velocidade das composições em cada trecho tanto para os sistemas de bordo quanto para os Operadores”, ressaltaram Antônio Soares e Guilherme Soares da GNO.

Dessa forma, o projeto de atualização da VMA se caracteriza como a base para sustentar um plano estratégico que visa maior eficiência dos ativos da MRS, reforçando o nosso compromisso com o futuro. 

Por MRS